O primeiro evento jurídico de Mossoró nesse primeiro semestre de 2009, foi um grande sucesso. Falo do“ I Forum de Debates Sobre o Sistema Prisional Local”, que foi realizado no teatro Alfa Lyra na Faculdade Mater Christi, com a presença de diversas autoridades, convidados, a imprensa local e acadêmicos de Direito da UERN e da UNP.
Com esse evento, foram arrecadados quase que meia tonelada de alimentos não perecíveis, doados para a instituição Desafio Jovem, que trata diretamente com dependes químicos em Mossoró.
Devido a esse grande sucesso, hoje, 13 de novembro de 2009, será realizado o “II Fórum de Debates Sobre o Sistema Prisional Local”, com o tema ‘OMISSÃO DO ESTADO E O DIREITO DE LIBERDADE DO PRESO,” embora saibamos que o “SISTEMA PRISIONAL” faliu como uma profilaxia ressocializadora e que na verdade, a humanidade nada descobriu “O QUE” pudesse substituir a tamanha segregação, de forma que persiste o desafio de diminuir o encarceramento e buscar mais penas alternativas à luz de uma verdadeira reestruturação na educação, emprego e os demais direitos fundamentais no qual possuímos; assim, o problema prisional vem sendo tratado como possível, mas não como desejável ou razoável.
Todavia, se faz necessário, mais uma vez a presença das autoridades para haja um debate cristalino sobre o que de fato é de interesse de todos, provocando os acadêmicos de direito a compreenderem a sistemática jurídica e simultaneamente estimulando a expor metodicamente a realidade do nosso sistema prisional local.
É de suma importância que haja esse debate dentre muitos outros, pelo fato que as conseqüências da má ressocialização, não deixam de atingir diretamente a sociedade mossoroence; já que, o sistema prisional é um sistema falido e reconhecido nacionalmente.
O debate será realizado no teatro da Faculdade Mater Christi “Alfa Lyra”, das 19:00 às 22:00, nessa sexta feira “13 de novembro de 2009”, cuja inscrição são dois quilos de alimentos não perecíveis na secretaria da própria instituição.
Os debatedores serão o representante do Ministério Público, Dr. Armando Lúcio Ribeiro e o juiz corregedor Francisco Seraphico da Nóbrega Coutinho, além da presença de diversas autoridades, acadêmicos, a imprensa local e a própria sociedade.